Sionismo: Movimento de libertação nacional do povo judeu. Fundado pelo jornalista judeu austríaco Theodor Herzl no ano 1897, o movimento desenvolveu um programa político pragmático para o retorno do povo judeu à Terra de Israel, que na época era chamada de Palestina e estava nas mãos do Império Otomano. Aliyot: Literalmente, em hebraico significa "ascensões", referindo-se ao ato de "ascender" (espiritualmente) ou fazer "Alyiá" à Terra de Israel. Ou seja, o ato de emigrar para a Terra de Israel é chamado de "Alyiá", enquanto "Alyiot" (plural de "Alyiá") se refere às ondas migratórias de judeus para a Terra de Israel. Palestina: Nome de uma região geográfica que se estendia da Península do Sinai, no sul, até Síria, no norte. Os primeiros a usar este nome foram os gregos no século V a.e.c. Os romanos continuaram a usar este nome como uma designação para uma região geográfica e não para uma unidade administrativa ou política, até que o imperador romano Adriano, decidiu oficializar o nome Palestina no ano 135. Essa mudança de nome foi consequência da rebelião judaica contra Roma, liderada por Bar Kochba. O objetivo do Adriano foi apagar da memória coletiva judaica qualquer vínculo com a Terra de Israel, mudando o nome de "Província da Judéia" para "Palestina". Esse nome foi mantido nos diferentes impérios que passaram pela Terra de Israel/ Palestina, até que no ano 1948 foi declarada a independência do Estado de Israel. Partición de Palestina. Acordo Sykes-Picot: Acordo assinado no ano 1916 por representantes da Grã-Bretanha e da França com o objetivo de definir o controle dos dois países no Oriente Médio, em caso de vitória sobre o Império Otomano na Primeira Guerra Mundial. Declaração de Balfour: Declaração do ministro de relações exteriores da Coroa Britânica, Lord Arthur James Balfour, na qual se afirma que "O
Sionismo: Movimento de libertação nacional do povo judeu. Fundado pelo jornalista judeu austríaco Theodor Herzl no ano 1897, o movimento desenvolveu um programa político pragmático para o retorno do povo judeu à Terra de Israel, que na época era chamada de Palestina e estava nas mãos do Império Otomano.
Aliyot: Literalmente, em hebraico significa “ascensões”, referindo-se ao ato de “ascender” (espiritualmente) ou fazer “Alyiá” à Terra de Israel. Ou seja, o ato de emigrar para a Terra de Israel é chamado de “Alyiá”, enquanto “Alyiot” (plural de “Alyiá”) se refere às ondas migratórias de judeus para a Terra de Israel.
M.A. Ariel Horovitz Fundador e diretor do Moriah International Center. É formado em Sociologia e História do Povo Judeu pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mestre em Gestão e Liderança pela Universidade de Bar Llan, de Israel. É especializado na área de Liderança na Bíblia e em outros temas relacionados com a história do povo desde os tempos Bíblicos até a atualidade do moderno Estado de Israel. Oferece conferências e seminários em diversas instituições acadêmicas de Israel, Estados Unidos, México, Brasil, Angola e outros países.
A Rota do Incenso foi uma das rotas comerciais mais bem desenvolvidas na antiguidade que ligava a Índia, através da Península Arábica, o Deserto do Negev e o porto de Gaza, com a Europa e com Egito. Dessa forma, foram comercializados produtos de luxo que tinham, em geral, pequeno volume e grande valor como perfumes, especiarias, seda, pedras preciosas, tintas, animais e outros. Esta rota foi explorada principalmente por um povo chamado Nabateus entre o século IV a.C. e o século II d.C. Os nabateus eram de origem árabe e habitavam as áreas desérticas da atual Arábia, Jordânia e Israel. Eles tinham uma capacidade extraordinária de sobreviver às difíceis condições do deserto, o que lhes dava uma grande vantagem em relação aos demais povos da região. Os nabateus sabiam onde encontrar poços de água nos inóspitos e vastos desertos, e tinham um dom único para o comércio. Isso permitiu que esse povo nômade ou seminômade se tornasse um povo muito rico e criasse um reino muito poderoso, que aos poucos abandonasse esse tipo de vida para dar lugar a cidades luxuosas, criando também uma sofisticada rede de centros logísticos ao longo da Rota do Incenso, que incluía cidades como Mamshit, Avdat, Shivta e Halutza, e que na atualidade apenas é possível ver as ruínas. A impressionante cidade de Petra serviu como capital do reino de Nabateu. Era o seu principal centro comercial e logístico de onde partiam todas as caravanas carregadas com mercadorias da mais alta qualidade, e cujo destino era a alta sociedade do Império Romano. Além disso, foi um grande centro cultural e religioso onde convergiram pessoas de diferentes culturas, tornando esta cidade um centro cosmopolita de grande magnitude. Os nabateus não deixaram praticamente nada escrito e o que sabemos deles se deve aos escritos de cronistas da
A Rota do Incenso foi uma das rotas comerciais mais bem desenvolvidas na antiguidade que ligava a Índia, através da Península Arábica, o Deserto do Negev e o porto de Gaza, com a Europa e com Egito. Dessa forma, foram comercializados produtos de luxo que tinham, em geral, pequeno volume e grande valor como perfumes, especiarias, seda, pedras preciosas, tintas, animais e outros.
Esta rota foi explorada principalmente por um povo chamado Nabateus entre o século IV a.C. e o século II d.C. Os nabateus eram de origem árabe e habitavam as áreas desérticas da atual Arábia, Jordânia e Israel. Eles tinham uma capacidade extraordinária de sobreviver às difíceis condições do deserto, o que lhes dava uma grande vantagem em relação aos demais povos da região. Os nabateus sabiam onde encontrar poços de água nos inóspitos e vastos desertos, e tinham um dom único para o comércio.
Um Tel arqueológico é uma colina artificial gerada como resultado da construção de um assentamento por cima das ruínas de outro anterior. Na antiguidade, quando uma nova civilização conquistava um território pela força, muitas aldeias e cidades eram destruídas. Os restos dessa destruição eram aplainados, e um novo assentamento, construído sobre eles; conseguindo assim que com o passar das diferentes épocas e as diferentes destruições-reconstruções, se gerasse uma elevação do terreno para formar uma espécie de colina artificial. Deste modo, quando os arqueólogos escavam em um Tel, sabem que os objetos encontrados nas camadas mais baixas são, logicamente, os mais antigos (com exceções específicas). Além disso, ao longo dos anos tem se acumulado um nível de conhecimento consensual que nos permite compreender, de acordo com os tipos de utensílios achados, a que época pertence cada tipo de cerâmica encontrada. Como exemplo na modernidade, se hoje perguntássemos em que ano aproximadamente o telefone Motorola, Nokia ou o iPhone 3 estavam na moda, muitos de nós saberíamos rapidamente distinguir quando. O mesmo acontece na antiguidade, os estilos de cerâmica usados na época do primeiro templo, diferem consideravelmente daqueles usados na época helenística e assim por diante com outros exemplos. O Tel arqueológico com mais camadas de destruição é o Tel Megido, no Vale de Jezreel, onde os pesquisadores descobriram 30 camadas que vão do período Neolítico (aproximadamente -5000) até a destruição do reino de Israel pelos assírios no ano -722, um total de aproximadamente 4000 anos de história de assentamento humano. Outro Tel muito importante é o Tel Beit Shean, no Vale de Beit Shean. Este Tel tem uma altura de 50 mts. e, como em Megido, aqui também foram encontrados vestígios arqueológicos, que datam da época neolítica até a sua destruição pelos assírios. Outros Tels importantes em Israel que podem ser
Um Tel arqueológico é uma colina artificial gerada como resultado da construção de um assentamento por cima das ruínas de outro anterior. Na antiguidade, quando uma nova civilização conquistava um território pela força, muitas aldeias e cidades eram destruídas. Os restos dessa destruição eram aplainados, e um novo assentamento, construído sobre eles; conseguindo assim que com o passar das diferentes épocas e as diferentes destruições-reconstruções, se gerasse uma elevação do terreno para formar uma espécie de colina artificial.
Deste modo, quando os arqueólogos escavam em um Tel, sabem que os objetos encontrados nas camadas mais baixas são, logicamente, os mais antigos (com exceções específicas). Além disso, ao longo dos anos tem se acumulado um nível de conhecimento consensual que nos permite compreender, de acordo com os tipos de utensílios achados, a que época pertence cada tipo de cerâmica encontrada.
Em Gênesis 14 aparece um curioso texto que relata a união de quatro reis que roubam os bens e mantimentos da população de Sodoma e Gomorra, e também sequestram a Ló, sobrinho de Abraão. 14 Ouvindo, pois, Abraão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã. 15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. 16 E tornou a trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres, e o povo. Se olharmos no mapa, podemos ver que a distância entre a região de Sodoma e Gomorra é bastante significativa, quase 300 kms., o que representa vários dias de caminhada ou nas costas de um animal. Esta história levanta alguns problemas; por exemplo, o fato de que esses reis do sul vão para o norte para uma área tão distante de sua área de influência, ou que Dã, filho de Jacó (neto de Abraão), seja mencionado nesta história, sendo que ele nem tinha nascido. No entanto, neste post vamos nos focar na questão de saber se Abraão entrou pela chamada "Porta de Abraão", cujos vestígios foram encontrados no sítio arqueológico de Tel Dan. A "Porta de Abraão" é o nome de um portão de origem cananéia que servia de entrada para a cidade de Laís, que mais tarde seria conquistada pela tribo de Dã (ver Juízes 18:29). Esta porta, descoberta nos anos 80 do século passado, foi construída com tijolos de barro e datada no ano -1750, fato que a torna a porta de entrada mais antiga do mundo. Agora, se a datação de
Em Gênesis 14 aparece um curioso texto que relata a união de quatro reis que roubam os bens e mantimentos da população de Sodoma e Gomorra, e também sequestram a Ló, sobrinho de Abraão.
14 Ouvindo, pois, Abraão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.
15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.
16 E tornou a trazer todos os seus bens, e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres, e o povo.
Se olharmos no mapa, podemos ver que a distância entre a região de Sodoma e Gomorra é bastante significativa, quase 300 kms., o que representa vários dias de caminhada ou nas costas de um animal.
Esta história levanta alguns problemas; por exemplo, o fato de que esses reis do sul vão para o norte para uma área tão distante de sua área de influência, ou que Dã, filho de Jacó (neto de Abraão), seja mencionado nesta história, sendo que ele nem tinha nascido.
É um dos mais extensos de todos os encontrados em Qumran, com 8.146 metros de comprimento. Foi achado na caverna número 11 durante a década de 1950 pelos beduínos, adquirido pelo Estado de Israel em 1967 e publicado em 1977 pelo prestigiado arqueólogo da Universidade Hebraica de Jerusalém e ex-general do exército israelense, Prof. Yigael Yadin. A história da aquisição deste manuscrito é, por si só, emocionante. O Rolo do Templo foi guardado em uma caixa de sapatos, embrulhada em celofane e uma toalha, sob o chão da casa de um comerciante de antiguidades de Belém por 10 anos. A parte superior do manuscrito foi danificada porque, ao lavar o chão, a água entrou na caixa de sapatos, corroendo a parte superior do já sensível couro onde estava escrito. A maneira como foi descoberta na casa desse comerciante de Belém, faz parte da história do Estado de Israel. No início dos anos 60, intensas negociações entre um intermediário e Yigael Yadin pararam, devido à quantidade astronômica de dinheiro que esse intermediário exigia, a tal ponto que o próprio Yadin desistiu. A única coisa que restava em suas mãos era apenas um pequeno fragmento do manuscrito que anos depois lhe serviria muito para identificar o famoso Rolo do Templo. Durante a Guerra dos Seis Dias, Belém foi conquistada por Israel e Yadin ocupou o cargo de conselheiro do exército. Depois de obter informações confiáveis de que o Rolo do Templo estava na casa do conhecido negociante de antiguidades Kando, Yadin obteve a permissão do governo israelense de confiscar o documento e, ajudado pelo pequeno fragmento em suas mãos, conseguiu reconhecer que o mesmo pertencia a esse extenso manuscrito. A história da aquisição não termina aqui, pois Kando, que em 1947 vendeu os primeiros manuscritos ao professor Sukenik, pai de Yadin, exigiu
É um dos mais extensos de todos os encontrados em Qumran, com 8.146 metros de comprimento. Foi achado na caverna número 11 durante a década de 1950 pelos beduínos, adquirido pelo Estado de Israel em 1967 e publicado em 1977 pelo prestigiado arqueólogo da Universidade Hebraica de Jerusalém e ex-general do exército israelense, Prof. Yigael Yadin. A história da aquisição deste manuscrito é, por si só, emocionante.
O Rolo do Templo foi guardado em uma caixa de sapatos, embrulhada em celofane e uma toalha, sob o chão da casa de um comerciante de antiguidades de Belém por 10 anos. A parte superior do manuscrito foi danificada porque, ao lavar o chão, a água entrou na caixa de sapatos, corroendo a parte superior do já sensível couro onde estava escrito.
A maneira como foi descoberta na casa desse comerciante de Belém, faz parte da história do Estado de Israel. No início dos anos 60, intensas negociações entre um intermediário e Yigael Yadin pararam, devido à quantidade astronômica de dinheiro que esse intermediário exigia, a tal ponto que o próprio Yadin desistiu. A única coisa que restava em suas mãos era apenas um pequeno fragmento do manuscrito que anos depois lhe serviria muito para identificar o famoso Rolo do Templo.
Durante a Guerra dos Seis Dias, Belém foi conquistada por Israel e Yadin ocupou o cargo de conselheiro do exército. Depois de obter informações confiáveis de que o Rolo do Templo estava na casa do conhecido negociante de antiguidades Kando, Yadin obteve a permissão do governo israelense de confiscar o documento e, ajudado pelo pequeno fragmento em suas mãos, conseguiu reconhecer que o mesmo pertencia a esse extenso manuscrito.
A história da aquisição não termina aqui, pois Kando, que em 1947 vendeu os primeiros manuscritos ao professor Sukenik, pai de Yadin, exigiu que as autoridades israelenses pagassem pelo pergaminho, e o governo israelense aceitou pagar a quantia de US $105.000, não apenas pela reivindicação do comerciante, mas também para incentivar outros traficantes de antiguidades a vender mais manuscritos do Mar Morto.
No próximo post contaremos o que contém o famoso Rolo do Templo!
Fundador e diretor do Moriah International Center.
É formado em Sociologia e História do Povo Judeu pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mestre em Gestão e Liderança pela Universidade de Bar Llan, de Israel.
É especializado na área de Liderança na Bíblia e em outros temas relacionados com a história do povo desde os tempos Bíblicos até a atualidade do moderno Estado de Israel.
Oferece conferências e seminários em diversas instituições acadêmicas de Israel, Estados Unidos, México, Brasil, Angola e outros países.